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Canadá nas férias: 4 semanas de curso na Global Village Toronto

Esse foi o segundo intercâmbio do Breno Morais, 26 anos, engenheiro, que mora em Contagem (MG). Ele ficou 4 semanas no Canadá nas férias, estudando inglês na Global Village Toronto, entre março e abril. Aqui, ele contou detalhes de como foi essa experiência incrível!

Por que decidiu fazer um intercâmbio?

B: Esse não foi o meu primeiro intercâmbio. Em 2012, fiz um intercâmbio para a Inglaterra – Brighton durante 5 meses apenas para estudo de inglês. Desde o meu retorno, sempre pensei em ter a oportunidade de repetir a experiência. Porém, devido ao trabalho, sabia que o máximo que será possível era 1 semana. No ano passado, visualizei a oportunidade de em 2018 tirar 30 dias consecutivos de férias. Então, não tive dúvidas e comecei a me programar.

Do ponto de vista pessoal, eu gosto bastante de viajar. Todo ano tento fazer uma viagem legal. Passar 30 dias estudando e passeando seria um timing muito bem aproveitado. Gosto de aprimorar meu inglês, pois prefiro viajar sozinho, sem a ajuda de guias ou pacotes pré-definidos. Saber falar inglês me permite viajar para qualquer lugar e ser independente.

Do ponto de vista profissional, na função que eu atuo hoje na minha empresa, falar inglês é algo mandatório. Trabalho em uma empresa onde tudo é co-dividido globalmente, além de meus fornecedores serem estrangeiros. Hoje, meu contato com a língua é diário, com e-mails, reuniões, ligações e face-to-face. Quanto melhor meu nível de inglês, melhor consigo desempenhar meu trabalho.

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Por que escolheu fazer intercâmbio no Canadá nas férias?

B: Escolhi o Canadá, pois sempre admirei o país. Sempre tive a vontade de ter uma experiência de vivência lá. O Canadá já era uma opção quando fui fazer meu primeiro intercâmbio. Acabei optando pela Inglaterra por estar na Europa e poder viajar por mais países.

E por que Toronto?

B: Foi uma escolha que a agência Descubra o Mundo me ajudou a fazer. Não tinha decidido a cidade, mas durante minhas cotações e planejamento, achei mais vantajoso devido a custo de passagem aérea, estar próximo à parte francesa (que eu tinha bastante interesse de conhecer) e próximo a Nova York, nos EUA.

Como foi se hospedar em casa de família no Canadá?

B: Meu primeiro intercâmbio foi todo em casa de família e foi sensacional. Sempre indico esse tipo de acomodação quando me perguntam. Quando planejei essa viagem não tive duvidas que também gostaria de optar por casa de família. Foi excelente! Eles me acolheram super bem, fui bem tratado, me deixaram bastante a vontade, comi muito bem e a localização da casa também não era ruim.

Claro que nem tudo são flores. Encontrei estudantes que não estavam satisfeitas com as acomodações que tinha caído. Porém, acredito que vai muito de pessoa para pessoa. Eu me adapto fácil, então dificilmente teria problemas. No meu caso, foi zero reclamações. A casa de família tem um bom custo-benefício. A residência estudantil teria praticamente o mesmo valor, mas sem alimentação, que é um gasto extra diário.

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Quantas pessoas moravam na casa de família?

B: Eram 4 pessoas (pais e duas filhas adolescentes) e 1 estudante de cada vez. Eles são acostumados a receber estudantes há anos, então estavam bem preparados. Tínhamos sempre horários de interação, o que ajudava na convivência e no aprendizado.

Como era o trajeto da casa onde você se hospedou até a Global Village Toronto?

B: A localização da casa era boa. Se a casa ficar próxima ao TTC, tudo está resolvido. No meu caso, pegava um ônibus para a estação de metrô e depois um metrô até a Global Village Toronto. Em 20 minutos estava na escola – algo bem aceitável para uma cidade com as dimensões de Toronto.

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O que mais gostou e o que menos gostou em Toronto?

B: Toronto é uma cidade multicultural. Tudo que se quer fazer você encontra por lá. Essa diversidade me agradou bastante. Restaurantes, bares, locais turísticos, jogos e sem contar que a cidade é bem bonita. Todos os dias após a aula eu saía para fazer algo porque sempre tinha algum programa.

O que menos gostei é difícil dizer! Voltei com uma boa impressão do país e da cidade. Não tenho nada a destacar em relação a esse ponto.

Canadá nas férias, em Toronto
Foto: Breno Morais/Arquivo Pessoal

O que achou do custo de vida em Toronto?

B: Comparado a cidades grandes como Belo Horizonto, o custo de vida em Toronto não difere muito. Alimentação e transporte não são nada exorbitantes. Claro que estamos falando de gastos em dólares, então isso pode variar muito devido a cotação. No meu caso, pequei uma cotação de aproximadamente CAD 1 – R$2,70 o que foi uma cotação que me possibilitou fazer tudo que eu gostaria e ainda voltar com a mala cheia de compras.

Um ponto que eu achei muito caro foi bebida alcoólica. Mesmo nas lojas que vendiam bebidas, o valor era muito caro, e em restaurante era mais discrepante ainda. Como exemplo, uma copo de cerveja (mais ou menos 500ml) em um restaurante, saía em torno de CAD 7 a 8. Colocando os impostos e gorjetas, podemos dizer algo em torno de CAD 10. Se passar essse valor para reais, é algo extremamente caro comparado com o que pagamos no Brasil. Era em torno de três vezes mais em comparação ao que pagamos aqui.

O transporte eu comprava o passe semanal que custava com imposto CAD 47,75. Um meal no almoço se pagava aproximadamente entre CAD6 a CAD10 (isso em locais com preços legais, restaurante onde se tem garçom, o valor é mais caro).

Sempre tem que ser levado em conta que não estão incluídos os impostos. Tudo tem que ser adicionado 13%. Se for em locais onde tem serviços como garçons, tem que se pagar as gorjetas, o que acrescenta por volta de 15%.

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Como é a vida noturna em Toronto?

B: Fui em alguns pubs, mas não fui em night clubs. Mas a vida noturna em Toronto tem muitas opções. Como meu tempo era curto, priorizei conhecer melhor a cidade. Então, sempre chegava em casa tarde, cansado e não animava voltar para Downtown para uma noitada. Mas, amigos da escola sempre comentavam sobre boas baladas.

O que costumava fazer no seu tempo livre?

B: Eu tinha programa para todos as dias. Gostava muito de andar pela cidade e acabava conhecendo locais não previstos. Mas tem sempre os passeios obrigatórias em Toronto como CN Tower, Aquário, Estádios, Museus, shoppings, zoo, biblioteca, prédios públicos, ilha, “praias”, baia e outlets. Em vez de pegar o metrô de uma estação a outra, vá andando que se descobre muita coisa bacana.

Nos finais de semanas, eu fiz viagens com uma agência parceira da escola. Fui para a parte francesa nas cidades de Quebec, Montreal e Ottawa. Em Blue Mountain na estação de esqui, Niagra Falls e Nova York. Fora isso, a escola tinha atividades extras todos os dias. Era bom para interação dos alunas e ótimas dicas quando se estava sem programação para aquele dia. Fui também e praticamente todos os shoppings e outlets famosos da região.

Canadá nas férias, em Montreal
Foto: Breno Morais/Arquivo Pessoal

Como estava o clima em Toronto no período em que você estava lá?

B: Estive em Toronto no final do inverno e início de primavera e estava muito frio. Posso dizer que em 90% dos meus dias foram temperaturas negativas. Era tranquilo no dia a dia e não me atrapalhou em nada. Ir no inverno foi uma escolha, queria sentir um pouco este clima canadense. Quando visitei Quebec, lá sim foi frio: pegamos sensação térmica de -23°, mas foi por um dia apenas.

Um problema do inverno que que determinados passeios ficam inviáveis e/ou fechados. Então, dependendo do que se quer fazer e/ou conhecer na região, não é recomendado ir nessa estação. Toronto muda bastante ao longo das estações. Então, com certeza quero voltar no verão porque sei que vou conhecer uma cidade totalmente diferente.

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Canadá nas férias, em Ottawa
Foto: Breno Morais/Arquivo Pessoal

Quais eram os horários das aulas na Global Village Toronto?

B: Meu programa era o de 30h/semanais. Eu tinha aulas das 8:45 da manhã até as 15:30 com intervalo de 1h para o lanche. Achei uma escolha assertiva. Como eu tinha pouco tempo, quis aproveitar ao máximo a escola para poder absorver bem o conteúdo.

Se a pessoa for ficar por mais tempo no intercâmbio, não acho que vale a pena pegar essa carga horário extensiva. Mas para um período curto, eu recomendo.

Na parte da manhã, eram aulas “normais” e no período da tarde eram aulas eletivas. A aula que mais me agradou foi a eletiva chamada Dark Side of Business. Os temas e discussões eram bastantes avançados, o que me ajudou muito com vocabulário e fluência.

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Como é a escola Global Village Toronto?

B: A Global Village Toronto tem ótima estrutura, bem localizada e staffs excelentes. Ela fica localizada em frente ao ROM, entre 3 estações de metrô, no centro, perto de tudo e com bastante estrutura ao redor.

A escola ocupa 3 andares de um prédio comercial. Tinha áreas de convivência para os alunos, estrutura de copa para as refeições, uma área dedicada às atividades extras, várias salas e bons professores. Com certeza, indico e fiquei bem satisfeito.

Qual é o perfil dos alunos na Global Village? 

B: Se não me engano, eram mais de 30 nacionalidades na escola. Havia pessoas de várias idades, mas acredito que a grande maioria era na faixa dos 20 e poucos anos. Havia um grupo de adolescentes do México, alguns adolescentes sozinhos e encontrei até uma freira!

Em relação a brasileiros, acredito que a Global Village Toronto tem uma vantagem. Como não é uma escola muito famosa no Brasil, o número de brasileiros na escola era reduzido quando se comparado a outras escolas. Conheci alguns alunos da ILAC, por exemplo, e eles me disseram que o número era bem mais elevado. Mas não tem como, o Brasil vai dominar o mundo, onde quer que se vá, é muito fácil topar com nossa nacionalidade.

Como você avalia o seu aprendizado durante o intercâmbio?

B: Como eu já tenho um nível legal de inglês, essas 4 semanas na Global Village Toronto foram mais para praticar, corrigir erros de gramática, aprender vocabulário novo e melhorar a fluência. Mas eu achei bem positivo, acho que consegui melhorar bem, os feedback foram satisfatórios. Acho bem válido, mesmo que por pouco tempo, porque temos a oportunidade de falar e escutar inglês o tempo todo.

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Como chegou até a agência Descubra o Mundo?

B: Conheci a Descubra o Mundo através dos depoimentos em vídeos do YouTube. Achei muito bacana como eram feitas as entrevistas, temas abordados e diferentes experiências e países. Através dos vídeos, eu cheguei ao site e fiz o contato por telefone.

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Como foi o atendimento da Descubra o Mundo?

B: O atendimento da Descubra o Mundo foi fantástico. Inicialmente, o atendimento foi feito pelo Victor Dias que me deu bastante suporte e confiança. Como eu não conhecia vocês e tudo foi feito online, isso foi essencial para eu poder fechar. Após a compra do pacote, os atendimentos passaram a ser feitos por outras pessoas e da mesma forma continuaram perfeitos. Agradeço bastante a todos os envolvidos. Posso dizer que não tive nenhum problema na minha viagem e que fiquei bem satisfeito.

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Canadá nas férias, em Toronto
Foto: Breno Morais/Arquivo Pessoal

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