
St. Julian’s, Cidade de Malta
Spinola Bay é provavelmente o local que mais representa essa atmosfera. Os barcos atracados na baía são o símbolo da história dos pescadores locais em meio à evolução da cidade. Algumas dessas embarcações partem dali para passeios turísticos no Mar Mediterrâneo. De tão charmoso, esse virou um ponto de encontro e um dos principais cartões postais do país. Um calçadão acompanha a orla e, ao redor dele, restaurantes oferecem pratos de todos os tipos.

St. Julian’s, Malta
Foto: Monarch Butterfly Voyager
Ali pertinho ainda, a cerca de 10 minutos a pé, está Balluta Square – também é um bom lugar para relaxar e “ver a vida passar” (há vários lugares assim em St. Julian’s, Malta!). Além disso, você pode estudar ao ar livre ou aproveitar para se comunicar com a família usando o wi-fi gratuito chamado Malta PiAP (Public Internet Access Point). Para acompanhar, peça alguns snacks nos quiosques da praça.
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A arquitetura de St. Julian’s – Malta, impressiona. Como dissemos aqui, o país sofreu influências e domínios de diversos povos na história e isso se reflete nas construções. Na cidade de St. Julian’s, a cada caminhada, cantinhos interessantes vão surgir.
A arquitetura latina pode ser vista no Spinola Palace, construído em 1688. O palácio, pertencente à uma influente família italiana, fica no topo da colina Spinola. O local, infelizmente, não está aberto à visitação, mas a fachada por si só já é uma atração turística procurada. É possível admirar também a igreja neogótica de Nossa Senhora do Carmo, também conhecida como Balluta Church, datada de 1859. A igreja fica em Balluta Bay.
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Apesar de ser uma cidade litorânea encantadora, St. Julian’s em Malta não é famosa pelas praias, que são curtas, pequenas e pouco confortáveis por causa das rochas. Mesmo assim, o município se gaba por ter pelo menos duas faixas de areia: St. George e Balluta.

St. Julian’s, Malta
A primeira, fica logo abaixo dos hotéis de primeira classe, encontrados no badalado distrito de Paceville. Balluta, mais próxima à cidade vizinha de Sliema, fica mais interessante e bonita em dias de maré baixa. A água é cristalina, perfeita para um mergulho e adorada pelos fãs de natação. Quem quiser um mergulho mais profissional deve procurar um estabelecimento especializado nesse serviço – como o Divewise Dive Centre ou o Starfish Diving. Esse pessoal vai te levar a passeios incríveis no fundo do mar, que incluem espécies marinhas e navios naufragados.
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Em St. Julian’s, Malta, a vida está em Paceville. De dia, o local é perfeito para passear ou almoçar. De noite, serve como ponto de encontro de jovens estudantes do mundo todo que buscam diversão nos bares e baladas. A música eletrônica predomina, mas existem opções também de rock e ritmos latinos.

St. Julian’s, Malta
Foto: Our Travel Pics
A noite começa por volta das 22h30. Uma hora depois, os clubes estão praticamente cheios. Não deixe de provar as cervejas locais Cisk e Hopleaf. A boa notícia aqui é: você só paga o que consumir. Ou seja, a entrada nos lugares é free. Isso significa que você pode pular de festa em festa até achar uma que te agrade!
Com uma oferta assim, é difícil não cair na tentação de ir para night todo santo dia! Mas quer um conselho? Badale em doses homeopáticas durante o intercâmbio. Você terá vários dias ou meses para se divertir horrores e conhecer todos os points. Se, logo na primeira semana, todas as possibilidades forem esgotadas de uma vez, no oitavo dia vem o tédio.
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Para comer nas cidade de Malta: você não terá dificuldade em encontrar pratos internacionais, como carnes em geral e massas. Até porque a gastronomia local é uma mistura mediterrânea, africana, europeia. Se quiser algo regional, prepare-se para comer coelho. Isso mesmo! O fenek é um prato maltês típico e popular, que nada mais é do que carne de coelho. Os pães de Malta também são muito famosos e acompanham os pratos. E como não poderia deixar de ser, sempre existe oferta razoável de peixes e frutos do mar.
Apesar deste post ter focado na vida em St. Julian’s, que é o reduto dos estudantes, saiba que tudo é muito, muito, muito perto em Malta. Dá para fazer praticamente tudo a pé. Para se ter uma ideia, se houvesse uma estrada que passasse por cima do oceano e ligasse as extremidades do país, seria possível cruzá-lo em duas horas. As cidades parecem bairros – Sliema, Valletta, Bugibba. Por isso, é tão comum “viajar”.
Bom, e quanto custa morar em St. Julian’s, Malta? Menos do que muita gente imagina. Malta é um país barato em comparação a outras localidades da Europa e até mesmo do Brasil. Já citamos que não é preciso pagar para entrar na maioria das baladas; uma cerveja ou dose de bebida custa mais ou menos € 3; o aluguel de um bom apartamento compartilhado dificilmente vai ultrapassar € 300; para residentes (como intercambistas), o ticket diário do ônibus, que permite viagens ilimitadas em 24 horas, sai por € 1,50.
Ficou apaixonado? Imagine pessoalmente. Descubra St. Julian’s.
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O que você precisa saber sobre St. Julian’s em Malta
- É uma cidade de Malta que costumava ser um vilarejo de pescadores
- Fica pertíssimo de outras cidades interessantes, como Valletta (a capital) e Sliema
- Apesar de ser uma cidade litorânea, as melhores praias não estão ali
- Você vai estudar e ouvir inglês britânico
- As baladas começam por volta das 22h30 e a entrada é free
Motivos para fazer intercâmbio na cidade de St. Julian’s
- Os jovens estrangeiros de Malta estão concentrados ali
- A noites mais agitadas do país acontecem no distrito de Paceville
- O custo de vida é considerado baixo para padrões europeus
- O clima é agradável e faz sol o ano todo
- As comidas dos restaurantes costumam ser ótimas e o prato típico é carne de coelho
O que fazer em St. Julian’s, cidade de Malta
- Admirar a arquitetura da Balluta Church e do Spinola Palace
- Ir à praia (sem grandes expectativas!) em St. George ou Balluta
- Tomar um café enquanto acessa o wi-fi público na Balluta Square
- Passeios ou aulas de mergulho
- De noite: badalar e/ou curtir o burburinho de Spinola Bay
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