Morar em outro país é uma experiência muito empolgante, pois além de nos colocar em contato direto com outra cultura, ajuda na fluência de outro idioma. Porém, um intercâmbio pode ser uma experiência bastante cara. Por isso, muitas vezes, pesa o fato do destino aceitar, ou não, programas de estudo e trabalho. Mas não se preocupe, nós iremos te mostrar agora os países que dão a opção de intercâmbio, estudo e trabalho ao mesmo tempo.

Grande parte dos países escolhidos por brasileiros para fazer intercâmbio não permitem trabalho. Na contramão, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia são os únicos países que permitem as duas modalidades atualmente. Poder estudar e trabalhar no destino de intercâmbio é a melhor maneira de gastar, mas também juntar alguns trocados para ajudar na economia. Conheça mais sobre os melhores paises para seu intercâmbio e tire todas as suas dúvidas!

Veja também:

• Todas as opções de cursos para intercâmbio na Irlanda.
• Todas as opções de cursos para intercâmbio na Austrália.
• Todas as opções de cursos para intercâmbio na Nova Zelândia.

Conheça 3 países com opção de intercâmbio, estudo e trabalho

 Intercâmbio: estudar e trabalhar na Irlanda

A Irlanda é muito conhecida pelo Festival de Saint Patrick, onde pessoas e lugares se pintam de verde e a cerveja Guinness é amplamente consumida. Mas o país também chama atenção pelo alto índice de qualidade de vida, educação e seu povo hospitaleiro. Para fazer um intercâmbio de estudo e trabalho na Irlanda, o brasileiro não precisa tirar um visto antecipadamente. Basta ter passaporte válido e fazer um curso de, no mínimo, 25 semanas, equivalente a 6 meses. A licença necessária para trabalhar é retirada no país e o estudante pode trabalhar por até 20 horas a cada semana.

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As vantagens e desvantagens para estudar e trabalhar na Irlanda podem variar de acordo com cada pessoa. Mas, de uma maneira geral, podemos destacar entre as vantagens:

• Facilidade para obter o visto: Na Irlanda, é necessário apenas comprar o curso, seguro de saúde, passagem aérea de ida e volta, indicar local de moradia e ter 3 mil euros na conta;
• Conhecer a cultura irlandesa: A Irlanda é rica culturalmente, mesmo que a gente não saiba que muitos de seus elementos típicos sejam de lá. Na literatura, destacam-se James Joyce, Oscar Wilde e Bram Stoker. Na música, U2, Enya e Cranberries. A história do país também é muito rica e rende diversas viagens para conhecer castelos e construções medievais;
• Fazer parte da União Europeia: Por ser parte da UE, o estudante com visto irlandês pode visitar todos os países que também são membros do bloco. Como a maioria desses países também tem o euro como moeda, pequenas viagens de fim de semana se tornam ainda mais simples;
• É uma opção econômica: Por algum tempo, o intercâmbio foi visto como algo que só quem tinha dinheiro fazia. Como o preço de um intercâmbio na Irlanda é muito acessível, o destino popularizou a modalidade entre estudantes;
• Você vai adorar a hospitalidade irlandesa: Certamente, você já viu algum brasileiro reclamando que estrangeiros são frios. Isso não tem vez na Irlanda. O povo irlandês é bastante hospitaleiro, o que faz todo brasileiro se sentir em casa!

E as desvantagens? Lembrando que todo item é relativo…

• Você terá dificuldades em entender o sotaque: Você acha o sotaque inglês bonito, mas difícil de entender? Provavelmente sentirá ainda mais dificuldades na Irlanda. Principalmente para quem não está sempre em contato com a língua inglesa além da americana, pode ser bem difícil aprender a falar e ouvir o sotaque irlandês;
• Você vai sentir muito frio: Não gosta de frio? Então é melhor optar por outro lugar para fazer intercâmbio. Durante o verão, o clima da Irlanda costuma ser agradável e as famosas chuvas do país aparecem em menor quantidade. Mas o seu inverno é rigoroso, principalmente para os padrões brasileiros, e os dias são comumente fechados;
• Você vai topar com muitos brasileiros: Isso também poderia ser visto como uma vantagem para melhorar a adaptação, mas… Se você deseja um destino que não seja cheio de brasileiros para não correr o risco de fazer amizades e não mergulhar completamente em outra cultura e idioma, a Irlanda pode não ser o melhor destino. Cada vez mais brasileiros optam pelo país.

 Intercâmbio: estudar e trabalhar na Austrália

A Austrália é um dos países com opção de intercâmbio, estudo e trabalho. Desde 2008, a terra do canguru permite que estudantes ganhem permissão de trabalho na hora da aprovação do visto, não sendo necessário realizar um outro requerimento. Para estudar e trabalhar na Austrália – bem como para entrar no país -, é necessário ter um visto. O visto de estudo não deve ser emitido com mais de 3 meses de antecedência do início do curso.

O visto deve ser solicitado por quem deseja estudar por mais de 14 semanas no país, com a obrigação da instituição de ensino ter autorização para receber estudantes estrangeiros. Para solicitar o visto, são necessários formulário 157A, passaporte válido, taxa de visto, exames médicos, comprovante escolar, extratos bancários e últimos 3 contra-cheques ou holerites para comprovar a renda. A média de tempo para processamento dos vistos é de 25 dias úteis.

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Ao trabalhar durante um programa de estudos na Austrália, você poderá ganhar dinheiro suficiente para pagar o seu custo de vida. Há estudantes que conseguem trabalhos próximos aos seus cursos, como estágios ou trabalhos de meio expediente em escritórios. Outros trabalham em restaurantes, vendas, como babás, jardineiros ou na colheita de frutas.

O número de horas permitidas para trabalhar varia de acordo com o tipo de estudante:

• Cursos de inglês ou técnicos: Máximo de 40 horas de trabalho quinzenais durante época de estudo e horas ilimitadas durante as férias;
• Cursos universitários de graduação ou de pós-graduação sem pesquisa: Máximo de 40 horas de trabalho quinzenais durante época de estudo e horas ilimitadas durante as férias;
• Cursos de pós-graduação com pesquisa: Horas ilimitadas durante todo o período.

O estudante que deseja prolongar seu intercâmbio com estudo e trabalho também pode ganhar visto de trabalho após completar um curso universitário no país. No caso de bacharelado, o visto vale por 2 anos. No caso de mestrados research, o visto vale por 3 anos. Em doutorados, vale por 4 anos.

Vantagens do intercâmbio na Austrália:

• Você vai adorar o clima: As temperaturas da Austrália são semelhantes às do Brasil e mais amenas do que as do hemisfério norte;
• A qualidade de vida é excelente: A Austrália aparece com frequência em listas de países com maior qualidade de vida do mundo, o que garante pontos em segurança e bem-estar;
• A natureza é exuberante: Se você deseja estudar em um país repleto de natureza e lugares paradisíacos, a Austrália é o lugar. As praias Bondi Beach e Surfers Paradise conservam o clima paradisíaco.

E as desvantagens:

• O custo de vida é alto: Apesar de todos os benefícios que o país traz para o intercambista, o seu custo de vida é muito alto;
• O país exige visto: Apesar de apresentar bem menos burocracia do que outros países e ter uma lei flexível, esse é um ponto em que a Austrália perde quando comparada à Irlanda. O custo médio para tirar o visto é de aproximadamente R$ 1.200,00. A passagem aérea também costuma ser cara;
• Ele também exige comprovante de renda: Para que o visto seja aprovado na Austrália, o intercambista deve enviar um comprovante de renda que prove que ele tem algo entre R$ 2.500,00 e R$ 3.000,00 por mês em que pretende ficar por lá.

 Intercâmbio: estudar e trabalhar na Nova Zelândia

Por fim, a Nova Zelândia também é um destino que permite intercâmbio com estudo e trabalho. Apesar de ser pequeno, o país permite que o estudante conheça diferentes cenários em pouco tempo. Há neve, praia, montanhas e vulcões. Em casos de cursos de, no mínimo, 14 semanas, é possível trabalhar 20 horas semanais. Os cursos devem ser registrados no governo para receber estudantes estrangeiros.

Saiba como é viver na Nova Zelândia!

Para solicitar o visto, é necessário preencher o formulário para visto de estudante (Student/Permit Application) e formulário de comprovação financeira (Financial Undertaking), assinado por quem financiar o curso e o gerente do banco. Também é necessário passaporte válido, comprovante de pagamento integral do curso, garantia de acomodação, passagem aérea de ida e volta e exames médicos. Para que o trabalho seja aceito, a escola deve ser de boa qualidade (Categoria 1 no NZQA) e de período integral, além de o curso ter a duração de pelo menos 14 semanas. Cursos de mais de 12 meses permitem trabalho em período integral.

Vantagens do intercâmbio na Nova Zelândia:

• Os cursos são bons: A alta qualidade dos cursos da Nova Zelândia faz com que eles sejam reconhecidos em toda a Europa, Estados Unidos e Austrália. Não é à toa que cerca de 90 mil estudantes chegam a cada ano para estudar por lá;
• O país é seguro: Ponto crítico para brasileiros, o índice de criminalidade da Nova Zelândia é muito baixo e permite que o estudante se sinta seguro dia e noite, podendo relaxar e focar totalmente nos estudos;
• O país é tranquilo: A Nova Zelândia é um país pequeno e conserva um pouco da vida tranquila e sem estresse característica das cidades pequenas. Suas belezas naturais e ar puro contribuem para a sensação de relaxamento constante;
• A imigração é fácil: Se sua carreira está em demanda na Nova Zelândia, você pode ganhar pontos extras no processo de residência após trabalhar em seu campo de estudos.

E as possíveis desvantagens:

• Terremotos são uma realidade: A Nova Zelândia fica localizada entre placas tectônicas da Oceania e do Pacífico, por isso terremotos são frequentes;
• É difícil obter o visto: O processo mais demorado e mais caro para obter o visto também pode ser uma desvantagem, principalmente quando comparado à Irlanda.
• Você precisa ter uma boa renda: Assim como para a Austrália, também é necessário que se prove ter algo entre R$ 2.500,00 e R$ 3.000,00 por mês em que se pretende ficar no país.

E então, você tem vontade de trabalhar em outros país? Qual dos 3 países com opção de intercâmbio, estudo e trabalho é o seu preferido? Deixe um comentário!