Para driblar as dificuldades encontradas no Brasil, o intercâmbio em gastronomia costuma colocar o especialista à frente no mercado nacional e internacional. A experiência expande em conhecimentos técnicos e práticos sob a orientação dos melhores chefs do mundo.
Quer saber mais sobre o intercâmbio na área de gastronomia, como funciona e se realmente vale a pena? Vamos conferir!
Antes de fazer um curso de gastronomia no exterior, que tal fazer um intercâmbio do idioma do país para onde vai e aproveitar as aulas ai máximo?
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Intercâmbio gastronomia: porque, onde e como fazer
Por que estudar gastronomia no exterior?
A apresentadora do programa de TV norte-americano e chef Julia Child, disse uma vez:
“Ninguém nasce bom cozinheiro, só aprende fazendo”.
E o foco na prática é a principal vantagem do ensino gastronômico no exterior.
O estudante estará cercado pelos chefs e empreendedores experientes que possuem o próprio restaurante e auxiliam desde a escolha dos alimentos e temperos, até o ato de servir o cliente.
É comum no exterior os professores possuírem o que é chamado de cozinhas-escolas. No próprio restaurante existe um espaço dedicado ao ensino dos alunos e a inseri-los na rotina do estabelecimento.
Prazos (tempo de preparo), organização, capacidade de lidar com pressão e tudo o que é exigido no dia a dia de um cozinheiro faz parte da experiência.
Existe um leque de opções para o intercâmbio em gastronomia, podendo-se escolher por especializações, como culinária francesa, confeitaria, gestão de restaurantes, hotelaria e turismo, entre outras.
Um curso de gastronomia no Brasil custa em média 2 mil ao mês, o que infelizmente não é sinônimo de qualidade.
A desvantagem de estudar gastronomia no Brasil apontada por muitos profissionais está na má qualificação e centros de estudo que ficam aquém das necessidades de aprendizado do aluno.
As aulas práticas não são frequentes por conta de uma série de fatores estruturais, sem falar na desvalorização salarial para esses especialistas. Quem possui o sonho de estudar gastronomia e têm pretensões profissionais quase sempre investe em intercâmbio em gastronomia ou até mesmo em carreira no exterior.
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Posso conseguir uma bolsa para estudar gastronomia no exterior?
Fazer intercâmbio de gastronomia no exterior é um sonho repleto de oportunidades e sem dúvida possível. O programa Cultura sem Fronteiras, promovido pelo Ministério da Cultura (MEC) disponibiliza vagas para estudantes interessados na área.
A Suíça abre portas para estrangeiros que desejam ingressar os estudos no país. Para o cadastro, o aluno deve possuir fluência em inglês. Se deseja optar pela graduação, possuir o ensino médio completo, e no caso da pós-graduação, anexar o diploma. Saiba mais informações no site da Instituição Suiça.
Fundações renomadas como a James Beard e The Culinary Trust costumam abrir inscrições para bolsas de estudo anualmente. Vale ficar de olho e acompanhar a abertura de vagas.
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As melhores escolas para intercâmbio de gastronomia
Le Cordon Bleu
A França é reconhecida mundialmente na gastronomia, não por acaso a Instituição em destaque encontra-se no país, a Le Cordon Bleu, com tradição há mais de 120 anos. A escola possui programas de especialização espalhados por vários países, como Peru, Londres, Madrid, Estados Unidos e outros.
Algumas vantagens de estudar na tradicional Le Cordon Bleu é aprender com os chefs de cozinha de renome que ensinam técnicas práticas e até sobre a hospitalidade ao lidar com o cliente no dia a dia.
Os estudantes têm a oportunidade de atuar em restaurantes gabaritados, participar de estágios até mesmo seguir carreira internacional.
Embora o foco seja a culinária francesa, a escola também oferece intercâmbio em gastronomia em outras áreas, como turismo, hotelaria e viagem, disponível na rede de Londres.
Culinary Institute of America at Greystone
A instituição Culinary Institute of America at Greystone, na Califórnia, é também bastante prestigiada por os alunos que desejam fazer intercâmbio de gastronomia.
A grade de professores é composta por chefs com certificação pela American Culinary Federation (AFC) o que inclui excelência em todos os processos culinários. O aluno com a melhor nota participa de um estágio de 18 semanas em um dos restaurantes conveniado a escola.
International Culinary Center
No International Culinary Center, em Nova York, existem disponíveis vários cursos para interessados em intercâmbio de gastronomia, como as artes culinárias, empreendedorismo, técnicas da cozinha italiana, cake design, entre outros.
As escolas de culinária e alguns cursos não são considerados formação universitária, mas o aluno que estudar em ICC pode participar de um programa que acumula créditos possibilitando a formação na própria ICC ou na The New School, em Nova York.
Nomes como Charlie Palmer e Grant Achatz passaram pela tradicional Culinary Institute of America at Hyde Park, a mais antiga escola gastronômica da América. Entre os principais centros de culinária do mundo existem sedes espalhadas em San Antonio, Singapura e Califórnia.
O diferencial dessa escola está na diversificação dos cursos que vão de bacharelados a especializações. O objetivo é preparar os profissionais com educação de excelência em todos os processos da culinária.
DICA: Atividade extracurricular: faça algo que gosta e ainda turbine seu currículo
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