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Aumento do IOF: saiba como diminuir o impacto no intercâmbio

Aumento do IOF. Foi o que aconteceu no apagar das luzes de 2013. Em 27 de dezembro, o governo brasileiro fez mudanças no IOF, afetando diretamente viajantes e intercambistas que se preparam para uma temporada no exterior. Para tranquilizar e esclarecer, respondemos algumas questões referentes à nova taxação.

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O que vai mudar com o aumento do IOF? Confira: dinheiro

O que é IOF?

Imposto sobre Operações Financeiras: taxa que incide sobre operações de crédito; de câmbio; de seguro; e operações relativas a títulos e valores mobiliários. Se há aumento do IOF, por consequência todos esses itens também aumentam.

O que mudou com o aumento do IOF?

Com a elevação na alíquota do IOF muita coisa muda, veja: Desde o dia 28 de dezembro de 2013, quem realiza compras em cheques de viagem (traveller checks), carrega cartões pré-pagos (tipo Visa Travel Money) ou faz pagamentos com cartões de débito internacionais, em vez de pagar 0,38% de IOF terá de desembolsar 6,38% – mesma tarifa já existente para quem fazia compras no cartão de crédito.

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Por que houve esse aumento do IOF?

De acordo com o Ministério da Fazenda, o aumento do IOF visa “conferir isonomia de tratamento às operações com moeda estrangeira realizadas por meio de cartões de crédito internacionais”. Ou seja, a ideia é tributar da mesma maneira todos os meios de pagamento e, claro, elevar a arrecadação.

Existem exceções?

As compras de moeda estrangeira em espécie (cash) feitas no mercado de câmbio não tiveram alterações na tributação e seguem com alíquota anterior. Ou seja, quem comprar dólar, euro, libra etc. em espécie continua pagando bem menos em impostos: 0,38%.

Vale a pena levar dinheiro vivo no intercâmbio?

Com moderação, sim. Mesmo antes da alta do IOF, recomendava-se levar no intercâmbio parte do dinheiro em espécie (ATENÇÃO: valores acima de R$ 10 mil devem ser declarados à Receita Federal). Mas, claro: não tudo. Você pode ser assaltado ou esquecer a bolsa em algum lugar e aí, só Deus sabe… Por isso, guarde o dinheiro junto ao corpo, nas doleiras. JAMAIS despache notas ou documentos na mala.

Dá para ‘escapar’ do aumento de IOF?

Escapaaaar, escapaaaar não. Mas existem alternativas, além de levar dinheiro vivo e rezar para não ser assaltado. A abertura de uma conta corrente em outro país e o uso de cartões pré-pagos de empresas com sede no exterior (Neteller, por exemplo) são algumas das opções que vêm sendo testadas por brasileiros. Segundo pesquisa do site Melhores Destinos, a abertura de conta no exterior tem sido a principal opção por não haver a necessidade de comprar moeda estrangeira em espécie, nem de recarregar cartões pré-pagos. A transferência pode ser feita pela internet, da conta brasileira para a estrangeira, com o dólar com cotação comercial e com IOF de 0,38% (pesquise os bancos brasileiros disponíveis no destino). É uma boa saída, principalmente para intercambistas que vão ficar fora por mais de três meses.

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Afinal, qual é a melhor opção no intercâmbio?

Não existe fórmula mágica para fugir do aumento do IOF, nem uma única resposta que gere economia garantida. Mas o ideal é ter às mãos todas as opções: levar dinheiro vivo (um pouco mais do que você levaria há alguns meses), cartão pré-pago e cartão de crédito – este último deve ser usado com consciência, já que a taxa de câmbio válida é a do fechamento da fatura. Ou seja, a compra sempre corre o risco de ficar mais cara. Por fim, consulte seu banco e considere abrir uma conta corrente no exterior. Essa alternativa tem funcionado.

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