Como era seu italiano antes do intercâmbio?
I: Eu não falava tanto a língua. No Brasil, fiz um curso de seis meses para aprender o básico. Além de gostar do idioma, eu estou passando por um processo de regularizar a cidadania italiana. Então, para mim é muito importante saber o idioma.
Fiquei apenas duas semanas fazendo o curso intensivo de italiano porque estava de férias da faculdade e era um período livre que eu tinha. Não queria ficar o mês inteiro só estudando. Então fiquei 2 semanas estudando, e outras 2 semanas viajando.
Dilit International House Roma, a escola
Por que decidiu fazer curso intensivo de inglês em Florença?
I: Além de Milão e Roma, Florença é uma das cidades onde há opções de curso de italiano. Eu me senti mais confortável com o tamanho da cidade. São 300 mil habitantes. Não é uma cidade grande, mas também não é tão pequena. Tudo é muito perto, a cidade é muito segura e conheci pessoas ótimas.

Foto: Isabela Romancini/Arquivo Pessoal
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O que achou da escola Linguaviva Florença?
I: A Linguaviva Florença é bem perto da estação central de trem. Tem ônibus próximos e é perto do centro. Dá para ir andando para qualquer ligar. Como fiz o curso intensivo de italiano, tinha aulas de manhã e à tarde (que tinha foco em conversação). Foi muito importante para mim estudar nesses dois períodos. No final, estava falando com muito mais tranquilidade e conseguia desenvolver conversas.
A aula da manhã era das 9h às 12h30; e à tarde, começava às 13h30 e ia até 14h45. Era bastante tempo, mas ao mesmo tempo, não era pesado. Depois da aula, ia conhecer a cidade ou fazer algo com o pessoal da escola.
Qual era o perfil dos intercambistas da Linguaviva Florença?
I: Como janeiro é época de férias no Brasil, encontrei muitos brasileiros durante o curso intensivo de italiano na Linguaviva Florença. Eram pessoas de diferentes partes do país, então também foi ótimo. A maioria dos alunos tinha entre 17 e 25 anos. Mas, também encontrei ingleses, australianos, suecos.
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Como estava o clima em Florença em janeiro?
I: Durante meu curso intensivo de italiano em Florença, estava friozinho, entre 2 e 10ºC (às vezes menos, mas não nevou). Nessa temperatura não precisei usar tantas roupas especiais e consegui me virar bem.
Como foi se hospedar em uma casa de família italiana?
I: Fiquei hospedada na casa de um casal de aproximadamente 55 anos. Gostei muito porque desde o início tive que me esforçar para falar italiano. Eles eram muito pacientes, acolhedores e me ajudavam nas minhas dúvidas. Fiquei num quarto individual. Tinha horários certinhos para comer e sair. Eles pediam sempre para eu avisar onde estava e que horas voltaria. Tenho 21 anos e poderia escolher ficar em residência estudantil, por exemplo. Eu perdi um pouco de liberdade, mas ganhei em cultura e prática do idioma.
Eu ia da casa à escola Linguaviva Florença andando por cerca de 40 minutos. Como o ônibus era muito cheio nesse horário, eu preferia sair de casa mais cedo e ir andando. Como a cidade é plana, não era tão cansativo.

Foto: Isabela Romancini/Arquivo Pessoal
Como é o custo de vida em Florença?
I: Gastava 7, 8 euros para almoçar em lugares simples. Considero barato comparado a outras cidades italianas. Comprava também lanches no supermercado, deixava em casa, e comia ao longo do dia. O café da manhã estava incluso e era oferecido lá na casa. Com isso, o custo de vida em Florença não ficava caro porque consegui economizar com alimentação.
Como foram suas viagens pela Itália?
I: Cheguei na Itália em dezembro. Viajei uns dias antes de começar o curso, e uns dias depois. Além de Florença, conheci Roma, Nápoles, Pisa, Lucca, Cinque Terre, Milão, Veneza, Como. Viajei de trem para todos os lugares e foi muito tranquilo de viajar.

Foto: Isabela Romancini/Arquivo Pessoal
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Como você chegou até a Descubra o Mundo?
I: Minha mãe tinha uma amiga que fez o intercâmbio para Malta com a Descubra o Mundo. Eu pesquisei algumas agências na internet, mas optei pela Descubra o Mundo porque senti confiança. Foi assim que conheci. Apesar de o contato ser virtual, isso não tirou minha confiança. O contato foi sempre por e-mail e telefone. Foi um estranhamento inicial, mas nunca chegou a ser um problema. E gostei muito de toda a experiência.
Quais são suas dicas para quem quer fazer um intercâmbio na Itália?
I: Recomendo o curso intensivo de italiano porque foi lá que eu realmente soltei a língua. A casa de família é uma ótima opção também porque praticava bastante o idioma em outros horários. Minha recomendação para futuros intercambistas é não se sentir “cansado”… Para aproveitar ao máximo a cidade e os lugares próximos. E também que não tenham medo de viajar sozinho. É uma oportunidade muito grande!
Ficou afim de explorar outras possibilidades de intercâmbio, além dos países de língua inglesa? Procure o pessoal da Descubra o Mundo que indicará os melhores destinos para você! Descubra a Itália.
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